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Comentário ao Evangelho do 9º Domingo do Tempo Comum (Lc 7,1-10) - 29/05/16

  • Diocese de Divinópolis
  • 28 de mai. de 2016
  • 3 min de leitura

Naquele tempo,

1Quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum.

2Havia lá um oficial romano, que tinha um empregado a quem estimava muito e que estava doente, à beira da morte.

3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.

4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças esse favor,

5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.

6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa.

7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado.

8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado: ‘Faze isto!’, ele o faz’”.

9Ouvindo isto, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.

10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.

— Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor.

Comentário do Padre Guilherme

Nesta passagem podemos ver que as boas obras de Jesus eram percebidas não só por pessoas que pertenciam ao grupo que era conhecido como povo de Israel, os judeus daquele tempo. O oficial romano certamente não partilhava da fé judaica, sendo assim considerado pelos judeus como “pagão”.

Sabendo que a religião do povo ao qual Jesus pertencia continha diversos preceitos referentes à pureza ritual, o oficial pediu a ajuda de pessoas distintas para intermediarem seu pedido. Os anciãos eram pessoas que gozavam de certo prestígio naquele sociedade.

Assim, esses homens foram até Jesus para pedirem ajuda. Mesmo antes dos anciãos apresentarem os motivos pelos quais o oficial merecia ser atendido, já seria possível afirmar que ele era uma boa pessoa. Afinal, tinha estima por seu empregado.

A fala que foi levada até Jesus traz indicações de que esse oficial conhecia bem o significado de autoridade. Da mesma forma como ele devia obediência a seus superiores e também podia mandar nos seus subalternos, reconhecia que Jesus tinha autoridade sobre a natureza, podendo realizar a cura da enfermidade. Isso é indicação de que aceitava que Jesus tinha poderes que eram próprios de alguém que fosse uma divindade.

Jesus surpreendeu-Se com essa fé. Mesmo não sendo parte do povo de Israel, a quem Deus primeiro falou, o oficial foi capaz de perceber e aceitar que as obras sobrenaturais de Jesus só poderiam ser realizadas porque Ele tinha origem divina.

Em algumas situações pode acontecer de pessoas não muito inseridas na religião, ou até afastadas dela, terem mais facilidade para perceberem certas coisas que os mais avançados na fé não enxergam. Os diversos preceitos, normas, rubricas e costumes podem ocupar tanto a preocupação de quem tem fé, que chegam a atrapalhar a capacidade de contemplar as coisas do espírito.

Não é difícil encontramos, hoje em dia, pessoas que, mesmo sem uma vivência religiosa aprofundada, vivem na prática valores humanitário positivos. É preciso cuidado com a importância e a aplicação que damos às normas e preceitos da nossa fé.

Padre Guilherme da Silveira Machado é administrador paroquial na Paróquia de São Sebastião, em Leandro Ferreira. Apresenta os programas Caminhada na Fé, toda sexta-feira, às 14 horas, na Rádio Divinópolis AM 720 e Momento Mariano, aos domingos, ao meio-dia, na Rádio Santana FM 96,9.

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