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O apelo do Papa Francisco no Dia Mundial da Paz

  • Redação A12
  • 1 de jan. de 2016
  • 2 min de leitura

Nesta sexta-feira (01) a Igreja recorda o Dia Mundial da Paz e o Papa Francisco tem um apelo para essa celebração. "A indiferença constitui uma ameaça para a família humana. No limiar de um novo ano, quero convidar a todos para que reconheçam este fato a fim de se vencer a indiferença e conquistar a paz".



A globalização da indiferença hoje representa uma ameaça para a família humana, escreve Francisco em sua mensagem. "Não há dúvida de que o comportamento do indivíduo indiferente, de quem fecha o coração desinteressando-se dos outros, de quem fecha os olhos para não ver o que sucede ao seu redor ou se esquiva para não ser atacado pelos problemas alheios, caracteriza uma tipologia humana bastante difundida e presente em cada época da história; mas, hoje em dia, superou decididamente o âmbito individual para assumir uma dimensão global, gerando o fenômeno da 'globalização da indiferença'", alerta o Papa.


A indiferença para com o outro, segundo Francisco, tanto em nível individual como comunitário - filha da indiferença para com Deus - promove situações de "inércia e apatia" que alimentam as "injustiças e o grave desiquilíbrio social".


"A misericórdia é o coração de Deus. Por isso deve ser também o coração de todos aqueles que se reconhecem membros da única grande família dos seus filhos..."


Indicando a importância do Jubileu da Misericórdia, Francisco completa o seu apelo: passar da "indiferença à misericórdia: a conversão do coração".


"A misericórdia é o coração de Deus. Por isso deve ser também o coração de todos aqueles que se reconhecem membros da única grande família dos seus filhos; um coração que bate forte onde quer que esteja em jogo a dignidade humana, reflexo do rosto de Deus nas suas criaturas. Jesus adverte-nos: o amor aos outros – estrangeiros, doentes, encarcerados, pessoas sem-abrigo, até inimigos – é a unidade de medida de Deus para julgar as nossas ações", exorta.


Ao final de sua mensagem, Francisco deixa um "tríplice apelo" aos governantes e aos líderes mundiais: o Pontífice exorta-os a "abster-se de arrastar os outros povos para conflitos ou guerras", a comprometer-se pelo cancelamento ou a gestão sustentável da dívida internacional dos Estados mais pobres, a adotar "políticas de cooperação que, em vez de se sujeitar à ditadura de algumas ideologias, sejam respeitadoras dos valores das populações locais" e que, de qualquer forma, não "lesem o direito fundamental e inalienável dos nascituros à vida".


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